Resposta diferencial de espécies e de híbridos de citros à leprose

Juliana Freitas-Astúa, André Luiz Fadel, Marinês Bastianel, Valdenice Moreira Novelli, Renata Antonioli-Luizon, Marcos Antônio Machado

Resumo


O objetivo deste trabalho foi buscar novas fontes de resistência à leprose-dos-citros, no Banco Ativo de Germoplasma do Centro APTA Citros Sylvio Moreira, Instituto Agronômico, em Cordeirópolis, SP. Foram utilizadas plantas obtidas por sementes de 26 acessos, infectadas com o vírus da leprose-dos-citros (Citrus leprosis virus – CiLV), por meio do seu vetor Brevipalpus phoenicis. O aparecimento de lesões, a partir de 21 dias após a inoculação, foi observado em 11 dos genótipos testados (42,3%). Quinze espécies, entre elas Citrus pennivesiculata e C. celebica, comportaram-se como altamente resistentes, enquanto outras, como C. keraji, foram mais suscetíveis que o padrão C. sinensis. Os dados mostraram grande variação de respostas de Citrus spp. à leprose, com elevado número de espécies resistentes, que podem ser utilizadas como fonte de resistência à doença em programas de melhoramento.

Palavras-chave


Brevipalpus phoenicis; Citrus spp.; CiLV; melhoramento genético; resistência genética

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