Persistência e fitotoxicidade de herbicidas aplicados na soja sobre o girassol em sucessão

Alexandre Magno Brighenti, Vinícius Junqueira Moraes, Rubem Silvério de Oliveira Júnior, Dionísio Luiz Pisa Gazziero, Alberto Leão Lemos Barroso, Jerônimo Araújo Gomes

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito residual dos herbicidas imazaquin, imazethapyr e diclosulam aplicados na cultura da soja sobre o girassol em sucessão. Nas parcelas, foi semeado o girassol aos 60 e 90 dias após a aplicação (DAA) do imazaquin e do diclosulam e 45 e 75 DAA do imazethapyr. As subparcelas foram compostas pelos herbicidas imazaquin (150 g/ha), imazethapyr (70 g/ha) e diclosulam (33,6 g/ha) aplicados na cultura da soja, além da testemunha (sem aplicação). O girassol, semeado aos 90 e aos 75 dias após a aplicação do imazaquin e do imazethapyr na cultura da soja, respectivamente, não apresenta sintomas de fitotoxicidade. O diclosulam causa redução total do estande de girassol nas duas épocas de semeadura. A lesão causada pelos herbicidas ao girassol, observada na produtividade da cultura, é maior em ordem decrescente de fitotoxicidade: diclosulam > imazaquin > imazethapyr.

Palavras-chave


Helianthus annuus; resíduos; imazaquin; imazethapyr; diclosulam

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