Tolerância ao alagamento em cinco acessos de Brachiaria brizantha

Moacyr Bernardino Dias-Filho

Resumo


Algumas respostas morfológicas e fisiológicas de cinco acessos de Brachiaria brizantha (BRA000591 cultivar Marandu, BRA003441, BRA002844, BRA004308 e BRA004391) foram comparadas em plantas cultivadas em vasos, sob condições de solo alagado e bem drenado, durante 14 dias. O alagamento reduziu significativamente a produção de massa seca foliar em todos os acessos, mas para a massa seca radicular, não foi possível encontrar diferenças entre tratamentos em BRA003441 e BRA004391. Somente BRA003441 não produziu raízes adventícias sob alagamento. A taxa de crescimento relativo foi reduzida pelo alagamento somente em BRA000591 e BRA004308. A taxa de elongação foliar foi reduzida pelo alagamento do solo em todos os acessos, porém, com maior severidade em BRA003441. O alagamento reduziu a fotossíntese líquida em todos os acessos, porém, menos intensamente em BRA004391. Em todos os acessos encontrou-se uma estreita relação entre as taxas de fotossíntese líquida e a condutância estomática sob alagamento. Os cinco acessos testados diferiram na sua tolerância relativa ao alagamento do solo. BRA004391 foi o mais tolerante. O acesso BRA003441 foi o menos tolerante, seguido por BRA000591 cultivar Marandu. Os acessos BRA002844 e BRA004308 foram considerados como intermediários em tolerância ao alagamento do solo.

Palavras-chave


raízes adventícias; fotossíntese; gramíneas forrageiras; alocação de biomassa; taxa de crescimento

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