Tolerância ao alagamento e alterações de parede celular em mesocólito de milho durante hipoxia
Resumo
Objetivou-se caracterizar a tolerância ao alagamento e alterações nas frações pécticas e hemicelulósicas de mesocótilos de milho submetidos à hipoxia. Sementes de milho cultivar Saracura BRS-4154 e BR 107, tolerante e sensível à hipoxia, respectivamente, foram submetidas à germinação e a sobrevivência das plântulas em condições de hipoxia, foi avaliada durante cinco dias. O material de parede celular, obtido de segmentos de mesocótilos da cultivar Saracura BRS-4154 com diferentes intensidades de danos causados por hipoxia, foi submetido a fracionamento com oxalato de amônio 0,5% e KOH 2M e 4M. As frações de parede celular obtidas foram analisadas por cromatografia em gel, cromatografia gasosa e espectro de infravermelho com transformação dos dados pela série de Fourrier (FTIR). Períodos de hipoxia superiores a três dias causaram a lise celular (aparência translúcida), e, em estádios mais avançados, a morte das plantas. O perfil gélico das frações pécticas, hemicelulose 2M e 4M das amostras de mesocótilos translúcidos e com constrição apresentaram compostos de baixos pesos moleculares semelhantes à glicose. Os principais açúcares neutros nas frações pécticas e hemicelulósicas foram arabinose, xilose e manose. O espectro de FTIR mostrou um decréscimo gradual nas substâncias pécticas do mesocótilo com aparência normal, para translúcido e constrição respectivamente.
Palavras-chave
substâncias pécticas; hemicelulose
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