Tolerância ao alagamento e alterações de parede celular em mesocólito de milho durante hipoxia

Patrícia Goulart Vitorino, José Donizeti Alves, Paulo César Magalhães, Marcelo Murad Magalhães, Luíz Carlos Oliveira Lima, Luiz Edson Mota de Oliveira

Resumo


Objetivou-se caracterizar a tolerância ao alagamento e alterações nas frações pécticas e hemicelulósicas de mesocótilos de milho submetidos à hipoxia. Sementes de milho cultivar Saracura BRS-4154 e BR 107, tolerante e sensível à hipoxia, respectivamente, foram submetidas à germinação e a sobrevivência das plântulas em condições de hipoxia, foi avaliada durante cinco dias. O material de parede celular, obtido de segmentos de mesocótilos da cultivar Saracura BRS-4154 com diferentes intensidades de danos causados por hipoxia, foi submetido a fracionamento com oxalato de amônio 0,5% e KOH 2M e 4M. As frações de parede celular obtidas foram analisadas por cromatografia em gel, cromatografia gasosa e espectro de infravermelho com transformação dos dados pela série de Fourrier (FTIR). Períodos de hipoxia superiores a três dias causaram a lise celular (aparência translúcida), e, em estádios mais avançados, a morte das plantas. O perfil gélico das frações pécticas, hemicelulose 2M e 4M das amostras de mesocótilos translúcidos e com constrição apresentaram compostos de baixos pesos moleculares semelhantes à glicose. Os principais açúcares neutros nas frações pécticas e hemicelulósicas foram arabinose, xilose e manose. O espectro de FTIR mostrou um decréscimo gradual nas substâncias pécticas do mesocótilo com aparência normal, para translúcido e constrição respectivamente.

Palavras-chave


substâncias pécticas; hemicelulose

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