Variabilidade isoenzimática em batata silvestre

Beatriz Helena Gomes Rocha, Eliane Augustin, João Baptista da Silva, Judith Viégas

Resumo



No sul do Brasil ocorrem apenas duas espécies silvestres de batata, Solanum commersonii, com as subespécies commersonii e malmeanum, e S. chacoense, com a subespécie muelleri, de interesse aos programas de melhoramento, pela rusticidade e fácil adaptação a condições climáticas extremas. O objetivo deste trabalho foi analisar a variabilidade isoenzimática de 113 clones de batata silvestre. O material foi coletado e mantido na Embrapa-Centro de Pesquisa Agropecuária de Clima Temperado, em Pelotas, RS. Foram usadas enzimas envolvidas nos metabolismos energético (grupo I) e periférico (grupo II). Eletroforese horizontal em gel de poliacrilamida foi empregada para análise de isoenzimas de peroxidase, aspartato transaminase, fosfoglucomutase e isocitrato desidrogenase de folhas. Existe grande variabilidade isoenzimática em clones de Solanum spp. A análise de agrupamento permitiu a classificação dos clones em 51 subgrupos, quando baseada em variantes eletroforéticas de enzimas do grupo I, e em 89 subgrupos, quando acrescida de enzimas do grupo II; é evidente a diferenciação genotípica entre S. chacoense muelleri em relação ao S. commersonii malmeanum e ao S. commersonii commersonii, expressa pelas análises de similaridade e agrupamento.

Palavras-chave


peroxidase; aminotransferase; isomerase; isocitrato desidrogenase; variação genética

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