Teste de paternidade em eqinos Mangalarga-Marchador pela técnica do DNA-"fingerprinting"

Carlos Eduardo Anunciação, Spartaco Astolfi Filho

Resumo


Sondas moleculares de minissatélites CG-ricas isoladas do genoma humano têm apresentado pouca habilidade de individualização em cavalos. Neste trabalho foram isoladas novas seqüências de DNA, que podem ser utilizadas para teste de paternidade em cavalos. DNA genômico de cavalos Mangalarga-Marchador foi tratado com enzimas de restrição que digerem preferencialmente seqüências não-repetitivas, preservando, assim, a estrutura onde os mini e microssatélites estão localizados. Quatro clones (S01, S05, S07 and S09), selecionados a partir de uma livraria genômica com o oligonucleotídeo (TG)n, demonstraram um perfil de hibridização semelhante com bandas do tipo DNA "fingerprinting". Utilizando estas sondas, o poder de individualização obtido foi de 10-8, 105 vezes mais elevado do que o obtido com a M13, outra sonda do tipo GC-rica. Todos os clones foram eficientes para a determinação do parentesco em cruzamentos e apresentaram uma seqüência-consensus de 27 pb, GTTTCATTTATTATTCTTTGGAAGAAA, que estava repetida 12, 18, 11 e 21 vezes nos clones S01, S05, S07 e S09, respectivamente.


Palavras-chave


métodos de melhoramento; clonagem molecular; teste de progênie; cavalos; identificação; polimorfismo genético

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