Criação do percevejo-verde usando dieta artificial seca e planta artificial

Antônio Ricardo Panizzi, José Roberto Postali Parra, Claúdia Hirt Santos, Diogo Rodrigues Carvalho

Resumo


Foram conduzidos estudos em laboratório e em casa de vegetação, com uma dieta artificial seca para a criação de ninfas e com um modelo de planta artificial como substrato para a colocação de ovos por adultos do percevejo-verde, Nezara viridula (L.). Os componentes da dieta artificial foram: proteína de soja (15 g); fécula de batata (7,5 g); dextrose (7,5 g); sacarose (2,5 g); celulose (12,5 g); mistura vitamínica (niacinamida 1 g, pantotenato de cálcio 1 g, tiamina 0,25 g, riboflavina 0,5 g, piridoxina 0,25 g, ácido fólico 0,25 g, biotina 0,02 mL, vitamina B12 1 g, adicionada em 1.000 mL de água destilada) (5,0 mL); óleo de soja (20 mL); germe de trigo (17,9 g); e água (30 mL). As ninfas alimentaram-se normalmente da dieta, embora o tempo de desenvolvimento tenha sido em um caso, maior, e em outro, semelhante, ao das ninfas que se alimentaram de vagens da soja. A mortalidade total das ninfas foi baixa (ca. 30%), tanto na dieta como na vagem de soja. Na emergência, os adultos apresentaram peso fresco significativamente (P < 0,01) menor na dieta que na soja. Apesar de a sobrevivência e a fecundidade terem sido menores nas plantas artificiais do que na soja, fica demonstrado, pela primeira vez, que um modelo simulando uma planta natural pode ser usado como substrato para oviposição pelo percevejo N. viridula, em conjunto com a dieta artificial.

Palavras-chave


Pentatomidae; Nezara viridula; Glycine max; ninfas; oviposição; técnicas de criação

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