Linhagens de Fusarium oxysporum como agentes de biocontrole da murcha-de-Fusarium: efeitos na biomassa e atividade microbiana do solo

Raquel Ghini, Monica Mezzalama, Roberto Ambrosoli, Elisabetta Barberis, Angelo Garibaldi, Sônia Maria de Stefano Piedade

Resumo


Antes do uso em larga escala de linhagens não-patogênicas de Fusarium oxysporum como agentes de biocontrole da murcha-de-Fusarium, o seu comportamento e seus impactos poten-ciais no solo devem ser estudados como parte da avaliação de riscos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos de linhagens antagonistas de F. oxysporum, geneticamente manipuladas (T26/6) ou não (233/1), na biomassa e atividade microbiana do solo. Os efeitos foram avaliados no noroeste da Itália em dois solos de Albenga, sendo um natural e outro previamente solarizado, e em um terceiro solo obtido numa plantação de 10 anos de Popolus sp., em Carignano. Não foram observados efeitos significativos na quantidade de ATP, hidrólise de diacetato de fluoresceina e biomassa P, após a introdução dos antagonistas. Um aumento transitório foi observado na evolução de dióxido de carbono e no carbono da biomassa em resposta à adição dos antagonistas. Embora os resultados tenham demonstrado apenas efeitos transitórios, outros estudos são necessários para a avaliação dos efeitos em populações específicas de microrganismos.

Palavras-chave


controle biológico; patógeno de solo; análise de risco

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