Alterações fisiológicas da senescência pós-colheita de brócolis

Fernando Luiz Finger, Laurício Endres, Paulo Roberto Mosquim, Mário Puiatti

Resumo


Alterações fisiológicas ocorridas durante a vida de prateleira em inflorescências de brócolis (Brassica oleracea L. var. italica) cv. Piracicaba Precoce foram avaliadas durante armazenamento a 25oC e umidade relativa de 96%. A perda de turgidez e de valor comercial das inflorescências ocorreu 48 horas após a colheita, totalizando 5% de perda da matéria fresca. O conteúdo de clorofila permaneceu inalterado até 24 horas após a colheita, seguindo-se um período de intensa degradação. As inflorescências estavam completamente amarelas 72 horas após a colheita, quando apresentavam 30% do teor inicial de clorofila. A atividade peroxidativa elevou-se em 1,4 vezes nas seis horas subseqüentes à colheita, diminuindo até 24 horas, seguido de aumento da atividade até 72 horas pós-colheita. A respiração foi reduzida em 50% nas primeiras 24 horas após a colheita, e permaneceu estável nos estádios finais do amarelecimento, mas com taxas inferiores às observadas na colheita. Os teores de amido e açúcares redutores sofreram quedas acentuadas nas 24 horas subseqüentes à colheita, bem como uma fase de persistente declínio do amido e de açúcares não-redutores.


Palavras-chave


clorofila; peroxidase; respiração; amido; açúcares solúveis

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