Adaptabilidade e estabilidade de produção de cultivares de milho no Nordeste brasileiro

Hélio Wilson Lemos de Carvalho, Manoel Xavier dos Santos, Maria de Lourdes da Silva Leal, Cleso Antônio Pato Pacheco, Milton José Cardoso, Antônio Augusto Teixeira Monteiro

Resumo


Vinte e cinco cultivares de milho (Zea mays L.) foram avaliadas, em 1994, em doze ambientes, na Região Nordeste do Brasil, em blocos ao acaso, com três repetições, objetivando conhecer sua adaptabilidade e estabilidade de produção, em diferentes condições ambientais. Foram detectados efeitos significativos quanto a ambientes, cultivares e interação cultivares x ambientes, na aná-lise de variância conjunta, e foram evidenciadas diferenças marcantes entre os ambientes, as cultivares e respostas das cultivares com relação às variações ambientais. Os híbridos mostraram melhor desempenho produtivo que as variedades, produzindo, em média, 22,5% mais em relação à média das va-riedades. Apenas os híbridos Cargill 505 e AG 510 mostraram baixa adaptabilidade a ambientes desfavoráveis, com respostas positivas à melhoria do ambiente. Considerando a média das variedades, a CMS 39 ajustou-se mais ao genótipo ideal proposto pelo modelo. Nenhum dos materiais estudados mostrou coeficiente de determinação (R2) inferior a 80%, o que confere a todos eles uma boa estabilidade de produção.


Palavras-chave


<i>Zea mays</i>; interação genótipo x ambiente; diferenças genéticas; híbridos; variedades

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