Estabilidade fenotípica e ganhos genétivos de seis anos de avaliação do perímetro do caule em clones de seringueira

Paulo de Souza Gonçalves, Alberto Kazutoshi Fujihara, Altino Aldo Ortolani, Ondino Cleante Bataglia, Nelson Bortoletto, Ivo Segnini Junior

Resumo


Enxertos de sete clones de seringueira [Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Muell. Arg.] foram plantados em cinco diferentes locais da região do Planalto do Estado de São Paulo, objetivando o estudo da estabilidade do perímetro do caule. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com três repetições e sete tratamentos. A análise de variância mostrou que a interação genótipos x locais foi altamente significativa. A maior parte da variação que se refletiu na estabilidade deveu-se à regressão linear das médias dos ambientes. Os clones GT 1 e PB 235 se apresentaram como os mais estáveis em relação ao perímetro do caule, com respostas previsíveis às mudanças introduzidas nos locais. Os clones PB 235 e IAN 873 mostraram diferenças significativas em relação ao coeficiente de regressão, correspondendo a clones de adaptabilidade específica para locais favoráveis e desfavoráveis, respectivamente. O clone GT 1 foi o mais promissor em termos de adaptabilidade e estabilidade, devido ao baixo desvio da regressão. Ganhos genéticos esperados nos locais, junto com as estimativas de variância clonal e repetibilidade, foram geralmente maiores quando a seleção foi feita no mesmo local.

Palavras-chave


<i>Hevea brasiliensis</i>; herdabilidade; repetibilidade

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