Estabilidade fenotípica e ganhos genétivos de seis anos de avaliação do perímetro do caule em clones de seringueira
Resumo
Enxertos de sete clones de seringueira [Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Muell. Arg.] foram plantados em cinco diferentes locais da região do Planalto do Estado de São Paulo, objetivando o estudo da estabilidade do perímetro do caule. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com três repetições e sete tratamentos. A análise de variância mostrou que a interação genótipos x locais foi altamente significativa. A maior parte da variação que se refletiu na estabilidade deveu-se à regressão linear das médias dos ambientes. Os clones GT 1 e PB 235 se apresentaram como os mais estáveis em relação ao perímetro do caule, com respostas previsíveis às mudanças introduzidas nos locais. Os clones PB 235 e IAN 873 mostraram diferenças significativas em relação ao coeficiente de regressão, correspondendo a clones de adaptabilidade específica para locais favoráveis e desfavoráveis, respectivamente. O clone GT 1 foi o mais promissor em termos de adaptabilidade e estabilidade, devido ao baixo desvio da regressão. Ganhos genéticos esperados nos locais, junto com as estimativas de variância clonal e repetibilidade, foram geralmente maiores quando a seleção foi feita no mesmo local.
Palavras-chave
<i>Hevea brasiliensis</i>; herdabilidade; repetibilidade
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