Determinação do período crítico de controle de plantas daninhas em milho utilizando uma base térmica

Francisco Bedmar, Pablo Manetti, Gloria Monterubbianesi

Resumo


Conduziram-se estudos no campo durante três anos no sudeste da Província de Buenos Aires, Argentina, para determinar o período crítico de controle de plantas daninhas no milho. Os tratamentos consistiram de dois períodos diferentes de interferência das plantas daninhas: um período crítico livre de plantas daninhas, e um período crítico de remoção de plantas daninhas. O período crítico livre de plantas daninhas foi ajustado por meio da equação Gompertz, enquanto o período crítico de remoção de plantas daninhas foi ajustado mediante a equação logística. Foram utilizadas as unidades térmicas para descrever cada período de interferência de plantas daninhas. O período crítico livre e o período crítico de remoção de plantas daninhas variaram de 222 a 416 e de 128 a 261 unidades térmicas acumuladas, respectivamente, para impedir uma perda de rendimento de 2,5%. A biomassa das plantas daninhas variou ao contrário do rendimento do cultivo, em todos os anos estudados. Quando as plantas daninhas competiram com o cultivo desde a emergência, foi alcançado um grande incremento de biomassa aos dez dias após a emergência do cultivo. Porém, poucas plântulas de plantas daninhas emergiram e prosperaram depois do estádio de 5-6 folhas de milho (10-20 dias após a emergência).


Palavras-chave


interferência de plantas daninhas; manejo de plantas daninhas; unidades térmicas acumuladas; regressão não-linear

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