Fitofisionomias dominantes em parte das sub-regiões do Nabileque e Miranda, Sul do Pantanal

João dos Santos Vila da Silva, Myrian de Moura Abdon, Araê Boock, Marta Pereira da Silva

Resumo


Objetiva-se definir uma metodologia de discriminação de fitofisionomias em ambiente alagável, por meio de produtos de sensoriamento remoto e trabalhos de campo. A área avaliada localiza-se no sul do Pantanal. O estudo consistiu na interpretação visual de imagens TM (Thematic Mapper) analógicas do satélite Landsat, correspondente à época seca (setembro/89), na escala de 1:100.000, obtidas nas bandas individuais 4 e 5 em branco e preto e em composição colorida 3 (azul), 4 (verde) e 5 (vermelho). Definiram-se, nas imagens, áreas amostrais com diferentes padrões de cor, textura e forma associadas a diferentes fitofisionomias, sendo estas verificadas em campo. Utilizaram-se, também, fotos aéreas pancromáticas na escala de 1:20.000, do ano de 1974, para avaliar áreas em que os limites das fitofisionomias não se apresentavam nítidos. A metodologia utilizada permitiu identificar a cobertura vegetal diferenciada estruturalmente, correspondente aos estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo, subdivididos em 14 classes de mapeamento, associadas às fitofisionomias dominantes distintas floristicamente e conhecidas regionalmente por paratudal (Tabebuia aurea), carandazal (Copernicia alba), mata ciliar, mata semidecidual, caapão de mata, mata mista de carandazal, paratudal e semidecidual, canjiqueiral (Byrsonima orbignyana), espinheiral, espinheiral inundado, estádio seral da mata ciliar, brejo, campo de gramíneas e arbustos, e campo inundado.


Palavras-chave


sensoriamento remoto; vegetação; áreas alagáveis

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