Aditivos na ensilagem do capim-elefante. IV. Fermentação ruminal em ovinos

João Batista de Andrade, Wagner Lavezzo

Resumo


Foram avaliados os parâmetros de fermentação ruminal em ovinos alimentados com silagens de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) acrescido de 0, 8, 16 e 24% de matéria seca de sacharina, farelo de trigo ou rolão de milho, na forragem verde picada. O delineamento adotado foi de blocos casualizados, com parcelas subdivididas, tendo sido testados nas parcelas experimentais os aditivos e os níveis, e nas subparcelas, os horários de amostragem do fluido ruminal. As coletas de fluido ruminal foram efetuadas às 0, 1, 3, 6, 9, 12 e 24 horas após o fornecimento das silagens, por meio de sonda esofageana. Os animais receberam 80% do consumo voluntário, previamente determinado. Verificaram-se, nos fluidos ruminais dos ovinos, independentemente dos tipos e níveis de aditivos empregados no preparo das silagens, altas produções de ácidos graxos voláteis totais, havendo predominância de ácido acético. As silagens preparadas com rolão de milho propiciaram produções de amônia ruminal abaixo dos níveis recomendados para máxima síntese de proteína microbiana, enquanto as silagens com sacharina ou farelo de trigo apresentaram boa disponibilidade. No líquido ruminal dos animais ingerindo silagens com farelo de trigo ou rolão de milho, o incremento dos aditivos durante a ensilagem aumentou a proporção molar de ácido butírico e reduziu a de ácido acético e o pH.


Palavras-chave


Pennisetum purpureum; nutrição animal; N amoniacal; ácidos graxos voláteis

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