Influência de níveis de calcário na digestibilidade aparente de ração baseada em volumosos para ovinos

Luiz Mauricio Cavalcante Salviano, Dorinha Miariam Silber Schmidt Vitti

Resumo


Dezoito ovinos, mestiços de Suffolk, machos, com média de 34,42 ± 0,74 kg de peso vivo, divididos em dois blocos, foram utilizados para testar o efeito da adição de calcário (0,22; 0,93 e 2,32%) na ração sobre a digestibilidade. A ração constava de feno de capim "coast-cross" (Cynodon dactilon) (650 g), farinha de mandioca (150 g), uréia (15 g), NaH2PO4 (8,9 g) e micronutrientes (10 g). Os animais foram mantidos em gaiolas de metabolismo por dois períodos de 21 dias, com coleta total de fezes nos últimos 7 dias. No segundo período, foram coletadas amostras de líquido ruminal, via sonda esofágica. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso (exceto para pH e teor de Ca no rúmen), com dois blocos, três tratamentos e três repetições. As digestibilidades da matéria seca, matéria orgânica, fibra detergente neutro, fibra detergente ácido e energia bruta decresceram linearmente (P<0,05) com a adição de calcário na ração. A digestibilidade da proteína não foi afetada (P>0,05). As concentrações de Ca e o pH das fezes tiveram crescimento linear com os níveis de calcário na dieta (P<0,01). Os teores de Ca e o pH no rúmen não foram influenciados pelos tratamentos. A adição de calcário, nos níveis utilizados e nesse tipo de dieta, diminui a digestibilidade da ração.


Palavras-chave


Cynodon dactilon; cálcio; carneiro; pH ruminal

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