Influência de níveis de calcário na digestibilidade aparente de ração baseada em volumosos para ovinos
Resumo
Dezoito ovinos, mestiços de Suffolk, machos, com média de 34,42 ± 0,74 kg de peso vivo, divididos em dois blocos, foram utilizados para testar o efeito da adição de calcário (0,22; 0,93 e 2,32%) na ração sobre a digestibilidade. A ração constava de feno de capim "coast-cross" (Cynodon dactilon) (650 g), farinha de mandioca (150 g), uréia (15 g), NaH2PO4 (8,9 g) e micronutrientes (10 g). Os animais foram mantidos em gaiolas de metabolismo por dois períodos de 21 dias, com coleta total de fezes nos últimos 7 dias. No segundo período, foram coletadas amostras de líquido ruminal, via sonda esofágica. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso (exceto para pH e teor de Ca no rúmen), com dois blocos, três tratamentos e três repetições. As digestibilidades da matéria seca, matéria orgânica, fibra detergente neutro, fibra detergente ácido e energia bruta decresceram linearmente (P<0,05) com a adição de calcário na ração. A digestibilidade da proteína não foi afetada (P>0,05). As concentrações de Ca e o pH das fezes tiveram crescimento linear com os níveis de calcário na dieta (P<0,01). Os teores de Ca e o pH no rúmen não foram influenciados pelos tratamentos. A adição de calcário, nos níveis utilizados e nesse tipo de dieta, diminui a digestibilidade da ração.
Palavras-chave
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