Comportamento de híbridos de milho em relação a Phaeosphaeria maydis em diferentes épocas de plantio

Edward Madureira Brasil, Yvo de Carvalho

Resumo


Treze híbridos de milho (Zea mays L.) foram avaliados quanto à resposta à infestação natural de Phaeosphaeria maydis, procurando relacionar a severidade da doença com produtividade de híbridos em diferentes épocas de plantio. Foram conduzidos quatro experimentos no município de Goianésia, GO, em blocos completos ao acaso, com três repetições. Os híbridos foram plantados em quatro épocas, durante a estação de cultivo de milho a partir de 05/12/94, a cada 20 dias. As cultivares utilizadas foram, em sua maioria, híbridos comerciais, e entre estes havia alguns duplos, triplos e simples. Utilizou-se uma escala visual de notas para avaliar a severidade da doença, que foi realizada aos 30 dias após o florescimento feminino. Houve diferenças significativas entre os materiais nas diferentes épocas de plantio em relação à produtividade e severidade da doença. A interação de híbridos com época de plantio foi significativa nos caracteres avaliados. A análise de covariância da produtividade com a severidade da doença permitiu afirmar que nas infestações mais altas de Phaeosphaeria maydis a produtividade é afetada de maneira negativa pela doença. Na época de maior severidade da doença foram considerados resistentes os híbridos AG-1043, AGX-7391, AGX-7393 e C-901 e suscetíveis os híbridos BR-205, AG-405, AG-510, AG-612 e G-85.


Palavras-chave


Zea mays; doenças foliares de milho; resistência à doença; mancha foliar

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