Deficiências de micronutrientes em pimenteira-do-reino

Carlos Alberto Costa Veloso, Takashi Muraoka, Eurípedes Malavolta, Janice Guedes de Carvalho

Resumo


A pimenteira-do-reino (Piper nigrum L.) vem sendo cultivada, em sua maior parte, em áreas com solos de baixa fertilidade natural, caracterizadas por baixa saturação de bases, alta saturação de alumínio e acidez elevada. Foi conduzido um experimento em solução nutritiva, com o objetivo de avaliar o efeito da omissão dos micronutrientes no crescimento e na composição química das folhas da pimenteira e obter o quadro sintomatológico das suas deficiências em B, Cu, Fe, Mn e Zn. Cultivaram-se mudas da cultivar Bragantina, em solução nutritiva completa, com omissão alternada de B, Cu, Fe, Mn e Zn. Após um período compreendido entre 70 e 130 dias, começaram a aparecer os sintomas de deficiência, em face da omissão dos nutrientes, que foram visualizados e identificados. A omissão de Fe foi o tratamento que mais afetou o desenvolvimento das plantas. Os nutrientes mais absorvidos foram o Fe e o Mn, seguindo-se, pela ordem decrescente, o Zn, B e Cu. Os teores de micronutrientes em mg kg-1 nas folhas, na presença e omissão do nutriente, foram, respectivamente: B, 34 e 17; Cu, 11 e 6; Mn, 100 e 31; Fe, 261 e 234; Zn, 53 e 16.


Palavras-chave


Piper nigrum; nutrição mineral; sintomas de deficiência

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