Variabilidade genética em Avena sativa, Avena sterilis e em seus híbridos, por meio de avaliações agronômicas

Maria Jane Cruz de Melo Sereno, Maria Helena Bodanese-Zanettini, Fernando Irajá Felix de Carvalho, José Fernandes Barbosa Neto

Resumo


Este trabalho teve como objetivo comparar a variabilidade genética existente no grupo de aveia cultivado e na introdução silvestre desse cereal. O trabalho abrangeu a análise de caracteres agronômicos no campo (estatura, número de antécios primários e secundários da panícula principal, número de dias para o florescimento, número de grãos da panícula principal, peso de 1000 grãos e número de afilhos), em diferentes genótipos do grupo cultivado (UFRGS 7, UFRGS 8 e UPF 7) e do grupo selvagem (I-303, I-320, I-325, I-377, I-378, I-428 e I-ARG). Foi obtida diferença estatística em todos os caracteres testados, com exceção do número de afilhos férteis; foi constatada maior variabilidade genética interespecífica do que intraespecífica. A ação da seleção natural em Avena sterilis L. e o efeito da participação do homem (seleção artificial) em Avena sativa L. parecem ser as principais causas das diferenças entre as duas espécies. As introduções I-325, I-377 e I-378 apresentaram ciclo reprodutivo semelhante ao dos genótipos cultivados, o que facilita sua utilização em hibridações interespecíficas. A introdução I-ARG mostrou caracteres agronômicos intermediários, em relação ao grupo cultivado e ao selvagem.


Palavras-chave


aveia; híbridos interespecíficos; estatura de planta; ciclo; caracteres da panícula

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