Relações taxonômicas entre os algodoeiros mocó e Gossypium mustelinum do Nordeste Brasileiro

Elêusio Curvelo Freire, José de Alencar Nunes Moreira, José Wellington dos Santos, Francisco Pereira de Andrade

Resumo


O algodoeiro mocó (Gossypium hirsutum r. marie-galante Hutch., Malvácea) cultivado no Nordeste brasileiro é de origem desconhecida e somente conjecturas podem ser feitas acerca do seu aparecimento na região. O objetivo do presente estudo foi comparar o 'mocó' com o G. mustelinum Miers, com a finalidade de contribuir para o esclarecimento da sua origem para a classificação botânica. O estudo foi conduzido comparando-se o G. mustelinum com sete tipos de 'mocó' representados pelos mocozinho, mocó-vale-do-seridó, francisco-raimundo, fibra creme, mocó melhorado e, finalmente pelos mocós com tendência para G. barbadense, com proximidade para o G. mustelinum. As variáveis estudadas foram tomadas nas folhas, brácteas e flores, medidas em cinco plantas selecionadas ao acaso, antes do florescimento. O método consistiu na análise de conglomerados, dos componentes principais, e na análise discriminante canônica. Os resultados favorecem a hipótese de que o G. mustelinum não pode ser considerado um dos precursores do algodoeiro mocó em cultivo no Nordeste brasileiro.


Palavras-chave


botânica; taxonomia; análise multivariada; algodão mocó; Gossypium hirsutum

Texto completo:

PDF


Embrapa Sede, Gerência-Geral de Governança Corporativa e Informação,

Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W3 Norte (final) Caixa Postal 040315 - Brasília, DF - Brasil - 70770-901
Fone: +55 (61) 3448-2461