Alterações nos perfis protéicos (SDS-PAGE) de estirpes competitivas de Bradyrhizobium sp. na fase de pré-infecção da soja
Resumo
Em 1976 a estirpe SEMIA 566 de Bradyrhizobium japonicum (parental) foi introduzida nos Cerrados, onde formou apenas 2% dos nódulos de soja. Atualmente, o sorogrupo SEMIA 566 domina (60%) nos nódulos de soja nos Cerrados, deslocando a 29W e SEMIA 587 que ocupavam 90% dos nódulos. Visando coompreender os mecanismos envolvidos na competitividade, estirpes SEMIA 566 isoladas dos Cerrados foram usadas como inoculante de soja cultivada em duas áreas de Cerrados. Os solos das duas áreas apresentavam populações residentes, respectivamente, dos sorogrupos 29W (Área 1) e SEMIA 587 (Área 2). As estirpes SEMIA 566, mais competitivas ante a 29W, diferem das que venceram a competição com a SEMIA 587. Após seis horas de contato com as raízes de soja, os isolados SEMIA 566 mais competitivos que a 29W apresentaram alterações, em eletroforese(SDS-PAGE), dos polipeptídios do envelope celular com peso molecular (PM) de 46-44kD e 37kD, e as mais competitivas que a SEMIA 587 modificaram as proteínas de 44kD, 42kD, 40kD e 37kD. As estirpes pouco competitivas apresentaram alterações tardias (doze horas) ou não modificaram esses polipeptídios. As estirpes SEMIA 566 isoladas, dos solos de Cerrados diferiram da estirpe SEMIA 566 parental, pela presença de uma proteína de 44kD. Portanto, esses isolados além de mais competitivos constituem nova subpopulação SEMIA 566.
Palavras-chave
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