Interação genótipo-ambiente de soja convencional e transgênica resistente a glifosato, no Estado do Paraná

Wilmar Ferreira Lima, Antonio Eduardo Pípolo, José Ubirajara Vieira Moreira, Claudio Guilherme Portela de Carvalho, Cássio Egídio Cavenaghi Prete, Carlos Alberto Arrabal Arias, Marcelo Fernandes de Oliveira, Geraldo Estevam de Souza, José Francisco Ferraz de Toledo

Resumo


Os objetivos deste trabalho foram: comparar a produtividade e a adaptação de genótipos de soja convencional e de soja transgênica resistente ao herbicida glifosato, de diferentes grupos de maturação, desenvolvidos pelo programa de melhoramento da Embrapa Soja para o Estado do Paraná; estudar a importância relativa dos efeitos de local, ano, cultivar e suas respectivas interações; e verificar a possibilidade de se estratificar o Estado em regiões mais homogêneas, para reduzir o número de locais nos ensaios de competição de linhagens. Foram utilizados dados de produtividade de grãos de ensaios regionais, no Estado do Paraná, entre 2001 e 2005. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso. A possibilidade de se realizar a estratificação do Estado em regiões mais homogêneas e de descarte de locais foi verificada pela significância da interação genótipo x ambiente entre locais. Não houve diferença significativa de produtividade entre a soja convencional e a transgênica, independentemente do grupo de maturação. O efeito de local foi mais importante que o efeito de ano, na composição dos ambientes. A estratificação do Estado do Paraná em regiões não trouxe vantagens, nos anos analisados, para os testes de linhagens; apenas os locais da região Sul mostraram algum grau de similaridade entre si.

Palavras-chave


Glycine max; adaptação em soja; estratificação ambiental; melhoramento de plantas; melhoramento de soja

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