Desempenho de cultivares de soja em três épocas de semeadura, no Rio Grande do Sul

Emídio Rizzo Bonato, Paulo Fernando Bertagnolli, João Carlos Ignaczak, José Luiz Tragnago, Sérgio de Assis Librelotto Rubin

Resumo


Com o objetivo de avaliar o comportamento das cultivares de soja (Glycine max L. Merril) recomendadas para o Rio Grande do Sul, em diferentes épocas, foram conduzidos três experimentos, em semeaduras de meados de outubro, de novembro e de dezembro, em quatro locais, durante três anos. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso com parcelas divididas. O rendimento de grãos das cultivares, na semeadura de meados de dezembro, foi inferior ao das demais épocas, nos três ciclos. Os rendimentos obtidos nas semeaduras de meados de outubro e de novembro foram semelhantes no grupo de cultivares de ciclo precoce e semitardio/tardio, enquanto o de meados de novembro foi superior ao de meados de outubro nas de ciclo médio. O desempenho das cultivares dos três ciclos em uma determinada época foi semelhante. A redução média na semeadura de dezembro, em relação à de novembro foi de: 17,3% nas precoces; 17,1% nas de ciclo médio; e 19,7% nas de ciclo semitardio/tardio. Comportamentos similares ocorreram quanto ao tamanho de grãos, porte das plantas e altura de inserção dos legumes inferiores. Os resultados indicam que há possibilidade de cultivo das atuais cultivares de ciclo precoce a partir de meados de outubro, e que as cultivares dos três ciclos expressam potencial produtivo semelhante nas semeaduras de meados de dezembro.


Palavras-chave


Glycine max; cultivares; rendimento; época de semeadura

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