Resposta do arroz de sequeiro à profundidade de aração, adubação nitrogenada e condições hídricas do solo

Luis Fernando Stone, José Geraldo da Silva

Resumo


Estudaram-se, por dois anos, os efeitos de doses (0, 40 e 80 kg/ha de N) e métodos de aplicação de N (todo na semeadura; 1/3 na semeadura e 2/3 na diferenciação do primórdio floral e 1/3 na semeadura e 2/3 na floração), de profundidades de aração (10-15 e 30-35 cm) e de condições hídricas (sem e com estresse) sobre a produtividade das cultivares de arroz de sequeiro (Oryza sativa L.) Rio Paranaíba e Maravilha, com o objetivo de determinar o manejo mais adequado do solo e da adubação nitrogenada, sob deficiência hídrica. Nesta condição, o decréscimo na produtividade foi mais severo na cultivar Maravilha, por ser de sequeiro favorecido. Verificou-se que, na ausência de camada compactada no perfil do solo, é recomendável que a aração seja feita a 10-15 cm de profundidade. A dose mais adequada de N foi de 40 kg/ha. Em regiões sujeitas à deficiência hídrica deve-se parcelar a adubação nitrogenada, aplicando 1/3 na semeadura e 2/3 no início da floração. A cobertura com N só deve ser feita se a lavoura apresentar condições adequadas de desenvolvimento e houver água no solo suficiente para suprir as plantas de arroz por, no mínimo, dez dias após o início da floração.


Palavras-chave


Oryza sativa; estresse hídrico; parcelamento de nitrogênio; preparo do solo

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