Relações entre frações de carbono orgânico e propriedades físicas de um solo da Argentina sob três sistemas de cultivo

Diego Cosentino, Alejandro Costantini, Andrea Segat, Matías Fertig

Resumo


Um ensaio de campo foi feito com monocultura de milho em um solo Argiudoll típico em Córdoba, Argentina. Avaliaram-se os efeitos de três sistemas de cultivo: plantio direto (PD), cultivo reduzido (CR) e cultivo convencional com arado de aiveca (CC) sobre o carbono orgânico total (CO), carbono da biomassa microbiana (CBM), estabilidade estrutural, densidade de agregados e porcentagem de agregados maiores que 2 mm. O CO foi mais alto e significativamente diferente, nas parcelas sob PD. Foi também o único sistema que apresentou diferenças significativas com a profundidade. O CBM apresentou uma tendência similar ao CO, embora o decréscimo tenha sido maior em CR e CC que em PD. A maior estabilidade estrutural foi apresentada por PD, e a mais baixa por CC. O decréscimo em estabilidade estrutural (em porcentagem) foi maior que o decréscimo em CO e CBM. A densidade de agregados não apresentou diferenças entre os sistemas de cultivo nas amostras superficiais. Os valores mais altos foram achados sempre em profundidade. Uma maior porcentagem de macroagregados foi achada em PD nas duas profundidades. Quando o conteúdo de CBM foi considerado quanto ao total da profundidade de amostragem (0-15 cm), foi achada uma alta correlação com a porcentagem de macroagregados.


Palavras-chave


carbono da biomassa microbiana; estabilidade estrutural; macroagregados; plantio direto; cultivo convencional

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