Introdução e avaliação de forrageiras em "Cordilheira" semidesmatada na sub-região da Nhecolândia, Pantanal Mato-Grossense

José Aníbal Comastri Filho, Arnildo Pott

Resumo


Na sub-região da Nhecolândia, a bovinocultura de corte é a principal atividade econômica, mas apresenta baixos índices de produtividade. A alimentação dos bovinos é constituída de gramíneas nativas, de marcada estacionalidade, de baixo valor nutritivo no período seco, e de reduzida disponibilidade, devido à cheia na região. Em face desta situação, os pecuaristas vêm cultivando pastos, em áreas de "cordilheira", com a finalidade de resolver o problema da alimentação dos animais. Visando atender à demanda na escolha de forrageiras e reduzir a perda de nutrientes do solo, o CPAP desenvolveu um trabalho de avaliação de forrageiras para selecionar espécies para as áreas de "cordilheira" semidesmatada. Neste ambiente, foram testadas 87 forrageiras. Para cada espécie, foram utilizadas duas parcelas _ com adubo (CA) e sem adubo (SA) _ divididas transversalmente: uma metade se destinava à determinação da produção, e a outra, intacta, para observações fenológicas. Os critérios técnicos de avaliação basearam-se em parâmetros convencionais, acrescentados de quantificações, que permitiram o cálculo do índice de avaliação (IA) das forrageiras. Esse índice mostrou que as gramíneas mais promissoras foram Brachiaria decumbens, com IA de 2,95 e B. humidicola, com IA de 2,87, tanto na parcela CA como na SA. Calopogonium mucunoides, com IA de 2,75 tanto na parcela CA como na SA, foi a leguminosa mais promissora.


Palavras-chave


gramíneas; leguminosas; tolerância à seca; resistência a pragas; resistência a doenças; cobertura do solo; persistência das plantas

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