Regeneração da vegetação de caatinga após corte e queima, em Serra Talhada, PE

Everardo Valadares de Sá Barretto Sampaio, Elcida de Lima Araújo, Ignácio Hernán Salcedo, Holm Tiessen

Resumo


A regeneração da vegetação nativa após corte e queima é importante no estabelecimento de manejo sustentável adequado em áreas exploradas para lenha e agricultura itinerante. Para monitorá-la foram determinadas, por espécie, a biomassa aérea e a densidade das plantas, 2 meses, 2 anos e 6 anos após o corte da caatinga, sem (SQ) e com queima em intensidades crescentes (Q1, Q2 e Q3), em Serra Talhada, PE. A rebrota foi maior em SQ (94% das 5810 plantas ha-1) que em Q (43, 21 e 10%, respectivamente). Aos 2 anos a densidade caiu e aos 6 anos voltou a subir, sendo maior em SQ e menor em Q3. As biomassas foram crescentes com o tempo e menores com a queima (6 anos, SQ = 29,7 e Q3 = 16,8 Mg ha-1). Biomassa e área basal tiveram a relação de 2 Mg para cada m2. O número de espécies (15) decresceu aos 2 meses (SQ = 12 e Q3 = 8), cresceu aos 2 anos (Q3 = 15, algumas pioneiras) e voltou a decrescer aos 6 anos (Q3 = 12). Das espécies de maior densidade inicial, Croton sonderianus e Mimosa sp. (jurema-preta), levaram vantagem na competição após corte e fogo enquanto C. leucocephala, desvantagem.


Palavras-chave


rebrota; biomassa; densidade; área basal; espécies

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