Erosividade das chuvas da região de Sete Lagoas, MG

João José Granate de Sá e Melo Marques, Ramon Costa Alvarenga, Nilton Curi

Resumo


Os objetivos deste trabalho foram: calcular a erosividade das chuvas de Sete Lagoas, MG; comparar os valores da erosividade fornecidos por duas diferentes equações de cálculo de energia cinética; e fornecer equações que permitam estimar a erosividade por meio de parâmetros pluviométricos. Foram estudadas 285 chuvas (jan./93 a dez./95), das quais apenas 33% foram consideradas erosivas, correspondendo a 73% da precipitação ocorrida. Os índices de erosividade (EI30 e KE > 25) apresentaram o mesmo comportamento ao longo do ano. Os valores obtidos para o fator R foram 5835 MJ mm (ha h ano)-1 e 116,3 MJ (ha ano)-1, para o EI30 e KE > 25, respectivamente. As equações utilizadas para cálculo da energia cinética forneceram valores de erosividade muito semelhantes. O período de plantio e estabelecimento das culturas (outubro a dezembro) é o de maior risco quanto à erosão. Durante o período de março a agosto, a erosividade não sofre acréscimos consideráveis.


Palavras-chave


fator R; USLE; erosão

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