Comportamento de cultivares de soja quanto a qualidade fisiológica de sementes

Roberval Daiton Vieira, Luciane Minohara, Maristela Panobianco, Mônika Carneiro Meira Bergamaschi, Antônio Orlando Mauro

Resumo


O presente trabalho teve como objetivo estudar a qualidade fisiológica de sementes de soja (Glycine max L.), em diferentes estádios de desenvolvimento, visando identificar diferenças que pudessem ser atribuídas às características genéticas da planta, usando-se três tradicionais métodos para avaliação da germinação e vigor de sementes. O experimento foi instalado e conduzido durante três anos agrícolas, sendo utilizadas sete cultivares em cada ano. Para minimizar o efeito do ambiente sobre os resultados, as sementes foram colhidas em quatro estádios diferentes de desenvolvimento: 1) radícula amarela ou vagem expandida; 2) vagem amarela ou maturidade fisiológica ou R7; 3) maturidade de colheita ou R8; e 4) R8 + 21 dias. As sementes foram avaliadas em laboratório, determinando-se: o teor de água, a porcentagem de germinação e o vigor. Os testes de germinação e vigor, este avaliado por meio do envelhecimento acelerado e da condutividade elétrica, não identificaram diferenças na qualidade fisiológica de sementes colhidas na maturidade fisiológica. Logo, a avaliação da germinação e do vigor, quando o fator ambiente não interfere, não é um eficiente método para identificar variação entre genótipos quanto à qualidade fisiológica de sementes de soja.


Palavras-chave


Glycine max; cultivar; maturidade fisiológica; germinação; vigor

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