Efeito de ésteres de sacarose sobre pêssegos 'BR-6' refrigerados

Ricardo Alfredo Kluge, Jair Costa Nachtigal, Alexandre Hoffmann, Aldonir Barreira Bilhalva, José Carlos Fachinello

Resumo


Com o objetivo de verificar o efeito do Tal-Prolong (película protetora que auxilia a conservação de frutas), pêssegos (Prunus persica, Batsch) da cultivar BR-6 foram colhidos em 20.01.1994 e tratados com esse éster de sacarose a 0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0%, por meio de imersão por 30 segundos. As frutas foram armazenadas por 20 e 30 dias a 0 oC e 90-95% de umidade relativa (UR). Após cada período de armazenamento, as frutas foram submetidas a um período de comercialização simulada de dois dias (25-26oC e 60-70% de UR). Aos 20 dias, as frutas tratadas com Tal-Prolong estavam com maior acidez e firmeza de polpa, e com menor relação SST/ATT e intensidade de escurecimento de polpa, do que as frutas não tratadas. Os frutos apresentaram 4,17% de escurecimento interno somente a 0,5% de concentração do Tal-Prolong. Aos 30 dias, houve 100% de escurecimento da polpa, em todos os tratamentos. O Tal-Prolong não reduziu as perdas de peso das frutas durante o armazenamento e comercialização simulada. Os ésteres de sacarose podem ser utilizados em pêssegos desta cultivar, em armazenamentos até 20 dias a 0oC, para reduzir as perdas de qualidade da fruta.


Palavras-chave


escurecimento da polpa; armazenamento refrigerado; firmeza da polpa; Prunus persica

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