Melhoramento intrapopulacional no Sintético Elite NT para solos pobres em nitrogênio. I. Parâmetros genéticos de produção

Manoel Xavier dos Santos, Paulo Evaristo de Oliveira Guimarães, Cleso Antônio Patto Pacheco, Gonçalo Evangelista França, Sidney Netto Parentoni, Elto Eugenio Gomes e Gama, Mauricio Antônio Lopes

Resumo


O objetivo do trabalho foi avaliar a população de milho (Zea mays L.), Sintético Elite NT, selecionada para solos com baixa disponibilidade de nitrogênio e com sincronia de florescimento masculino e feminino (ASI), e efetuar a estimativa de parâmetros genéticos de produção. No ano agrícola de 1994/95, foram avaliadas 144 famílias de meios irmãos (FMI) em ambientes sem estresse (N+) e com estresse (N-) de nitrogênio. O delineamento utilizado foi látice simples 12 x 12, com uma densidade de 55.500 plantas/hectare. A média geral do peso de espigas em N+ foi de 4.511 kg/ha, e em N-, 3.237 kg/ha, ocorrendo redução de produtividade de 27,14% em N-, enquanto que na testemunha intercalar BR 106, selecionada em solos férteis, o decréscimo da produtividade de N+ para N- foi de 65,80%. A análise de variância mostrou significância estatística entre tratamentos em ambos ambientes (P < 0,01). Em N-, a estimativa da variância genética aditiva foi 567,50 (g/pl)2, correspondendo a 46,62% em relação a N+. A estimativa para o progresso genético esperado em N- foi de 12,78 (g/pl), 66% em relação a N+. Detectou-se variabilidade genética para continuidade do programa de melhoramento em N-, recomendando-se selecionar plantas com a característica ASI.


Palavras-chave


Zea mays; seleção baixo N; variabilidade genética

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