Efeito residual da adubação potássica, sobre girassol e milho, em três diferentes latossolos roxos

Clóvis Manuel Borkert, Gedi Jorge Sfredo, José Renato Bouças Farias, César de Castro, Claudio Luis Spoladori, Fábio Tutida

Resumo


O girassol e o milho são duas novas opções para rotação de culturas, a serem introduzidas no sistema de sucessão soja-trigo. Entretanto, existem poucas informações da nutrição mineral destas culturas. Com o objetivo de estudar o efeito residual da adubação potássica sobre os teores de K nas folhas e o rendimento de girassol e de milho, foram conduzidos experimentos em três latossolos roxos: distrófico; álico e eutrófico. Esses três solos tiveram a disponibilidade de K trocável dimi-nuída por cultivos de soja e trigo por dez anos. Nos primeiros cinco anos, foram aplicadas as doses de zero, 40, 80, 120, 160 e 200 kg/ha/ano de K2O, e nos cinco anos seguintes não foi aplicado adubo potássico. Concluiu-se que nos latossolos roxos com menos de 0,12 cmolc dm-3 de K em terra fina seca ao ar (TFSA), a absorção de K fica limitada, ficando o teor de K nas folhas abaixo de 18,8 g kg-1, o que causa a queda de produtividade do girassol. Na cultura do milho, os teores de K nas folhas, menores do que 15,5 g kg-1 de K, diminuem a produção. Para se obter máxima produtividade de milho em latossolos roxos, o K disponível (Mehlich-1) no solo deve ser maior do que 0,15 cmolcdm-3 de TFSA, e o teor de K nas folhas deve ser superior a 15,5 g kg-1 de K.

Palavras-chave


potássio; K nas folhas; Helianthus annuus; Zea mays

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