Resposta da soja à adubação e disponibilidade de potássio em Latossolo Roxo distrófico

Clóvis Manuel Borkert, José Renato Bouças Farias, Gedi Jorge Sfredo, Fábio Tutida, Claudio Luis Spoladori

Resumo


Com o objetivo de estudar a melhor técnica de adubação corretiva com K e o efeito residual dessa adubação, foi realizado um experimento de longa duração em um Latossolo Roxo distrófico, no município de Mauá da Serra, PR. Nos primeiros cinco anos de condução do experimento (1983 a 1987), foram aplicadas, anualmente, as doses de cloreto de potássio de zero, 40, 80, 120, 160 e 200 kg de K2O/ha, no sulco de semeadura e a lanço. Nos cinco anos agrícolas seguintes, a soja foi cultivada sem adubação de K. Avaliou-se o efeito dos tratamentos sobre a disponibilidade de K e sobre o teor de K nas folhas do terço superior da planta, nas sementes e sobre o rendimento de soja. Concluiu-se que com K trocável menor do que 0,10 cmolcdm-3 de terra fina seca ao ar a soja não deve ser cultivada no solo em estudo sem adubação corretiva de 150 a 200 kg de K2O/ha e adubação anual de manutenção de 80 kg de K2O/ha. Folhas de soja do terço superior, na floração, com teores menores do que 12,5 g kg-1 de K, apresentam sintomas de deficiência e o rendimento é significativamente reduzido. A alta produtividade de soja ocorreu quando a porcentagem de K nas folhas foi maior que 17,1 g kg-1.

Palavras-chave


adubação potássica; Glycine max; efeito residual de potássio

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