Reação de cultivares de milho à mancha de Phaeosphaeria no Estado de São Paulo
Resumo
Trinta cultivares de milho foram avaliadas quanto à severidade da mancha de Phaeosphaeria, em três locais do Estado de São Paulo, em condições de infecção natural. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com três repetições. Foram avaliadas dez plantas por parcela, 90 a 100 dias após o plantio. Foi utilizada uma escala de notas de 1 a 9, correspondendo às porcentagens de área foliar afetada de 0 e >75%, respectivamente. Em Campinas e Capão Bonito houve baixa intensidade da doença (notas de 1,0 a 3,0), e em Vargem Grande do Sul foi observada alta severidade de Phaeosphaeria, com notas variando de 2,0 a 6,0. A partir dos resultados de Vargem Grande do Sul, foram consideradas resistentes (com nota ≤ 3,0): CO 42, IAC Taiúba, P 3041, AGM 2007, C 805, P 3051, C 425, Dina 70, C 701, Dina 170 e XL 380, e mais suscetíveis (notas 6,0): G 85 e AG 612. O coeficiente de correlação linear entre notas e peso de grãos apresentou valores altos, negativos e significativos, mostrando que de maneira geral a mancha de Phaeosphaeria afetou negativamente a produção das cultivares estudadas. Os valores de temperatura e precipitação durante o ciclo da cultura indicaram que a uniformidade de precipitação foi o fator preponderante no desenvolvimento da doença.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFEmbrapa Sede, Gerência-Geral de Governança Corporativa e Informação,
Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W3 Norte (final) Caixa Postal 040315 - Brasília, DF - Brasil - 70770-901
Fone: +55 (61) 3448-2461