Reação de cultivares de milho à mancha de Phaeosphaeria no Estado de São Paulo

Eduardo Sawazaki, Christina Dudienas, Maria Elisa A.G.Z. Paterniani, João Carlos C. Galvão, Jairo L. Castro, João Pereira

Resumo


Trinta cultivares de milho foram avaliadas quanto à severidade da mancha de Phaeosphaeria, em três locais do Estado de São Paulo, em condições de infecção natural. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com três repetições. Foram avaliadas dez plantas por parcela, 90 a 100 dias após o plantio. Foi utilizada uma escala de notas de 1 a 9, correspondendo às porcentagens de área foliar afetada de 0 e >75%, respectivamente. Em Campinas e Capão Bonito houve baixa intensidade da doença (notas de 1,0 a 3,0), e em Vargem Grande do Sul foi observada alta severidade de Phaeosphaeria, com notas variando de 2,0 a 6,0. A partir dos resultados de Vargem Grande do Sul, foram consideradas resistentes (com nota ≤ 3,0): CO 42, IAC Taiúba, P 3041, AGM 2007, C 805, P 3051, C 425, Dina 70, C 701, Dina 170 e XL 380, e mais suscetíveis (notas 6,0): G 85 e AG 612. O coeficiente de correlação linear entre notas e peso de grãos apresentou valores altos, negativos e significativos, mostrando que de maneira geral a mancha de Phaeosphaeria afetou negativamente a produção das cultivares estudadas. Os valores de temperatura e precipitação durante o ciclo da cultura indicaram que a uniformidade de precipitação foi o fator preponderante no desenvolvimento da doença.


Palavras-chave


resistência; doença foliar; produtividade; correlação; Zea mays

Texto completo:

PDF


Embrapa Sede, Superintendência de Comunicação,
Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W3 Norte (final) Caixa Postal 040315 - Brasília, DF - Brasil - 70770-901
Fone: +55 (61) 3448-2461