Efeito de hidratação e desidratação no desempenho fisiológico de sementes de trigo

Carlos Augusto Pereira Motta, Walter Rodrigues da Silva

Resumo


Com o objetivo de avaliar os efeitos da secagem durante o processo germinativo, sementes de trigo (Triticum aestivum L. cv. OCEPAR 7 - Batuíra) foram submetidas a períodos crescentes de hidratação, que variaram de 3 a 48 horas, com intervalos de três horas entre si. A população de cada período de hidratação foi separada em grupos, com base nas características visíveis de desenvolvimento embrionário, e, a seguir, procedeu-se à secagem até a umidade original. As amostras de cada grupo, após um período de dois meses de armazenamento em câmara fria, foram avaliadas quanto ao desempenho fisiológico. Os resultados obtidos pelos grupos de desenvolvimento foram comparados entre si e com os da população completa do período. Concluiu-se que os indivíduos de uma população de sementes submetida a hidratação que atingem estádios de desenvolvimento mais avançados apresentam maior resistência à secagem. A emissão da raiz primária, por si só, não representa um referencial adequado, na definição do momento, dentro do processo germinativo, a partir do qual as sementes tornam-se sensíveis à desidratação. A desidratação após a emissão radicular provoca a morte da raiz primária; contudo, com a reidratação, a retomada do crescimento das raízes ocorre a partir de iniciações secundárias.


Palavras-chave


Triticum aestivum; desenvolvimento embrionário; umidade; tolerância à desidratação

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