Associação entre o porte da planta do feijoeiro e o tamanho dos grãos

Erich Collicchio, Magno Antônio Patto Ramalho, Ângela de Fátima Barbosa Abreu

Resumo


O maior emprego de tecnologia na cultura do feijoeiro no Brasil tem exigido que as cultivares apresentem porte mais ereto. Contudo, todos os materiais cultivados disponíveis que apresentam porte ereto possuem sementes pequenas, e por isso têm menor aceitação comercial. Foi realizado este trabalho no período de fevereiro de 1993 a novembro de 1994, para verificar se existe associação entre o porte do feijoeiro e o tamanho de suas sementes. Foram utilizadas, para isso, as gerações F2, F3, F4 e F5 dos seguintes cruzamentos: Milionário x Flor de Mayo, EMGOPA 201-Ouro x Manteigão Fosco 11 e Rio Vermelho x Roxo PV. Os experimentos de avaliação das famílias F3, F4 e F5, foram conduzidos na Universidade Federal de Lavras, em Lavras, MG. Esta última geração foi também avaliada em Patos de Minas, MG. A correlação entre a nota do porte da planta e a produção de grãos é inexpressiva. Já a correlação entre o peso de 100 sementes e a produção de grãos é positiva. Não há associação entre a nota do porte e o peso de 100 sementes, o que indica ser possível selecionar plantas eretas com qualquer tamanho de sementes. Contudo, a freqüência de famílias com porte ereto (nota inferior a 3) e peso de 100 sementes acima de 25 gramas, foi muito pequena.


Palavras-chave


Phaseolus vulgaris; arquitetura da planta; tamanho da semente

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