Tempo de hidrólise e concentração de ácido para fracionamento do nitrogênio orgânico do solo

Flávio A. de Oliveira Camargo, Clesio Gianello, Caio Vidor

Resumo


Foram estudados tempos de hidrólise (3, 6, 12, 20, 24 e 36 h) e concentrações de ácido (HCl 1N, 3N e 6N) na recuperação de formas orgânicas de N provenientes de substâncias nitrogenadas conhecidas ou presentes no solo pelos métodos de "hidrólise contínua" e "hidrólise seqüencial". Os polímeros de maior peso molecular, como a quitina, necessitaram mais de 36 horas para a hidrólise completa. Houve maior decomposição da glicosamina à medida que aumentou o tempo de hidrólise, resultando em aumento da fração amida. Houve pequena decomposição da glicosamina a N-amônio na hidrólise com HCl 1N/3 h, embora tenha havido hidrólise parcial da quitina a glicosamina. A recuperação de N-amida foi completa nas hidrólises com HCl 1N/3 h, HCl 3N/3 h, HCl 6N/4 h e HCl 6N/20 h. A hidrólise contínua não foi eficiente para degradar os polímeros nitrogenados de maior peso molecular, além de decompor açúcares aminados. Neste trabalho, observou-se a necessidade da utilização de mais de uma hidrólise com tempo e concentrações diferentes para a caracterização adequada de formas orgânicas nitrogenadas presentes no solo.


Palavras-chave


N-hidrolisado; N-não hidrolisado; N-amônio; N-amida; N-hexosamina; N-a-amino; N-não-identificado; podzólico vermelho-amarelo

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