Controle, com matéria orgânica, do tombamento do pepino, causado por Pythium ultimum Trow

Wagner Bettiol, Quirico Migheli, Angelo Garibaldi

Resumo


Foi avaliada a efetividade dos substratos: solo-areia-perlita (1:1:1.v/v); solo-areia-perlita-esterco (1:1:1:3); solo-areia-perlita-composto (1:1:1:3); solo-areia-perlita-turfa (1:1:1:.3); solo-areia-perlita-palha de trigo (1:1:1:3); e areia-perlita-turfa-composto-esterco-palha de trigo (2:2:1:3:3:1), em suprimir o tombamento de pepino (Cucumis sativus L. ) causado por Pythium ultimum Trow. Esses substratos foram infestados com 12 g/L de inóculo de Pythium (quirera-areia-água), quinze dias antes da semeadura de dez sementes de pepino (Mezzolungo Marketer) a 1 cm de profundidade, em vasos contendo aproximadamente 500 ml de substrato. As plântulas se desenvolveram em câmara de crescimento, com temperatura de 25ºC ± 2 e doze horas de luz. A porcentagem de emergência, o tombamento de pré e de pós-emergência e a severidade da doença foram determinadas quinze dias após a semeadura. Uma segunda semeadura, dez dias após a retirada das plantas, foi realizada nos mesmos substratos. O substrato enriquecido com esterco foi o que apresentou maior supressividade à doença, com valores de porcentagem de emergência, tombamento de pré e de pós-emergência, e de severidade de 84,5%, 12,0%, 0% e 1,35, respectivamente, no primeiro cultivo. No replantio, os resultados foram 98,5%, 0,0%, 0,0% e 1,0, respectivamente. O substrato com turfa e o com mistura das matérias orgânicas foram mais conducentes do que o que continha palha de trigo.


Palavras-chave


supressividade; Cucumis sativus; controle biológico

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