Divergência fenotípica entre acessos de uvas de mesa no Semi‑Árido brasileiro

Rita Mércia Estigarribia Borges, Nadja Pollyanna da Silva Gonçalves, Ana Patrícia de Oliveira Gomes, Elaini Oliveira dos Santos Alves

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a divergência fenotípica em uvas da Coleção da Embrapa Semi-Árido, com base em oito variáveis morfoagronômicas avaliadas nos anos 2005 e 2006. Nas uvas com
sementes, a análise por componentes principais identifi cou oito grupos contrastantes. As variáveis mais relevantes, quanto à divergência genética, foram peso e comprimento de bagas. Em uvas sem sementes, formouse apenas um grupo, e as variáveis mais relevantes foram peso de bagas e produção. A distância euclidiana média padronizada no grupo com sementes mostrou que 41% dos acessos apresentaram estimativas acima da média geral. No grupo sem sementes, o percentual foi de 47%. Foi observada concordância de resultados com os componentes principais. Pelo UPGMA, formaram-se três grandes grupos das uvas com sementes: o primeiro, com 14 acessos; o segundo, com seis acessos e similaridade de 56%; e o terceiro, com 19 acessos e similaridade de 73%. Das uvas sem sementes, formaram-se três grupos: um, com 11 acessos e similaridade de 59%; outro, com sete acessos e similaridade de 58%; e o terceiro com apenas um acesso. Sugere-se que os
acessos com maior divergência quanto aos caracteres estudados sejam utilizados para a obtenção de híbridos de videira.

Palavras-chave


Vitis vinifera; descritores de videira; divergência genética; melhoramento genético

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