Resposta do arroz de sequeiro à profundidade de aração, adubação potássica e condições hídricas do solo

Luis Fernando Stone, José Aloisio Alves Moreira

Resumo


Estudaram-se, por dois anos, os efeitos de doses (0, 40, 80 e 120 kg de K 2 0/ha) e métodos de aplicação de K (sem e com parcelamento), de profundidades de aração (10-15 cm e 30-35 cm) e de condições hídricas (sem e com estresse) sobre a produtividade das cultivares de arroz (Oryza sativa L.) Rio Paranaíba e CNA 6843- 1. Na ausência de camada compactada no perfil do solo, a produtividade do arroz foi maior quando a aração foi feita a 10-15 cm de profundidade, independentemente das condições hídricas do solo. Esta profundidade de aração propiciou maior concentração de nutrientes na camada superficial do solo. Em solo com alto teor de K, sob estresse hídrico, a adubação potássica aumentou a produtividade da cultivar Rio Paranaffia, mas não afetou significativamente a da 'CNA 6843-1' pelo fato de o efeito do estresse ter sido mais drástico para ela. Na ausência de déficit hídrico não houve resposta significativa às doses de K. A falta de resposta ao parcelamento da adubação potássica pode ser explicada pelo fato de a lixiviação de K não ter sido muito elevada porque a semeadura do arroz foi feita após o período mais chuvoso.


Palavras-chave


<i>Oryza sativa</i>; estresse hídrico; parcelamento de potássio; lixiviação de potássio; preparo do solo

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