Trocas gasosas em Vitis vinifera sob regime de estresse hídrico. I. Caracterização do comportamento varietal
Resumo
Foram analisados os efeitos da aplicação de um estresse hídrico sobre as trocas gasosas da videira (Vitis vinifera L.), através das medidas da fotossíntese e da condutância estomática em folhas isoladas e na planta inteira, com o objetivo de se caracterizar o comportamento de diferentes cultivares. Foram utilizadas plantas de um e dois anos, enxertadas sobre 'Fercal', plantadas em vasos e cultivadas em estufa e fitotron. As trocas gasosas foram medidas com analisadores de CO 2 a infravermelho, sendo um portátil (ADC-LCA3) para as folhas isoladas, e uma Câmara dupla de Assimilação e Transpiração (CAT) para a planta inteira. Com a evolução do estresse hídrico, houve uma sensível redução da fotossíntese e da condutância estomática das folhas, revelando diferentes níveis de sensibilidade entre as cultivares. Dois grupos foram distinguidos: um, sensível, com maiores reduções nas taxas de assimilação do carbono, formado pelas cultivares Sémillon e Ugni blanc; e outro, mais adaptado, representado pelas cultivares Moscatel de Alexandria, Chardonnay e Arriloba.
Palavras-chave
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