Controle genético de brusone em relação à fertilização nitrogenada em arroz de sequeiro

Anne Sitarama Prabhu, Marta Cristina Filippi, Francisco José P. Zimmermann

Resumo


Foram avaliadas seis cultivares de arroz de sequeiro sob dois níveis de nitrogênio (10 kg e 60 kg N/ha) para o controle de brusone com base em característica de progresso lento da doença nas folhas e panículas, em experimentos de campo realizados durante três anos consecutivos. Os critérios para medir o progresso lento foram área sob curva de progresso, severidade máxima durante o progresso da doença e a taxa de aumento até a doença atingir severidade máxima. Houve uma correlação alta e positiva entre os critérios utilizados. O controle de brusone nas folhas das cultivares melhoradas (Cuiabana, Centro América, Guarani, Rio Paranaíba) variou de 36 a 56%, com aplicação de 10 kg/ha, e de 19 a 49% com 60 kg/ha de nitrogênio, comparadas com as testemunhas suscetíveis (IAC 47 e IAC 165). A característica 'progresso lento da doença' no controle da brusone foi menor nas folhas do que nas panículas na maioria das cultivares. O incremento da dose de 10 para 60 kg/ha de N resultou em aumento de produtividade média somente de 12%, correspondente a 258 kg/ha. Os resultados indicaram que os graus de resistência existentes nas cultivares melhoradas de arroz de sequeiro são eficientes somente em níveis baixos de nitrogênio.

Palavras-chave


resistência; Oryza sativa; Pyricularia grisea; Pyricularia oryzae; epidemiologia

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