Seleção de genótipos de batata no estádio de plântulas para resistência à murcha-bacteriana

Mirtes Freitas Lima, Carlos Alberto Lopes, Paulo Eduardo de Melo

Resumo


Cinco populações obtidas por polinização aberta dos clones 385312-2=Pop.I, 388285-14=Pop.II, 385317-1=Pop.III, 388083-9=Pop.IV e 388307-4=Pop.V, oriundas do Centro Internacional de la Papa (CIP) e a cv. Mantiqueira (testemunha suscetível), foram utilizadas para selecionar genótipos de batata com resistência à murcha bacteriana. Sementes verdadeiras, tratadas com ácido giberélico (2000 ppm/24 h), e germinadas em solo estéril (20±1°C/16 h de fotoperíodo/10 dias), foram transplantadas no estádio cotiledonar para bandejas de isopor com células individualizadas, em casa de vegetação. Dez dias após o transplantio, as bandejas não-irrigadas foram imersas, em suspensão bacteriana (108 UCF/ml-10 minutos) de Pseudomonas solanacearum. Durante dois meses avaliou-se: o número de plântulas murchas. Das 505 plântulas inoculadas, onze sobreviveram, sendo três da Pop.I e duas de cada uma das outras quatro populações. Os tubérculos das plântulas selecionadas foram testados pelo plantio em campo infestado com a bactéria. No campo, nove dos clones testados foram resistentes ou medianamente resistentes, indicando que 72,7% dos genótipos selecionados em casa de vegetação apresentaram alguma resistência em campo. Os clones com os melhores níveis de resistência foram I-1, I-2 (Pop.I) e II-1 (Pop.II). Apesar de ter havido alguns escapes (IV-1 - Pop.IV) (V-1 e V-2 - Pop.V), esta alta porcentagem (72,7%) indica que o método é eficiente na detecção de genótipos com resistência à murcha-bacteriana.

Palavras-chave


Pseudomonas solanacearum; murchadeira

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