Efeito de temperaturas prévias sobre o crescimento de leguminosas forrageiras tropicais submetidas a estresse por resfriamento

Maria Cristina Goldfarb, João Carlos de Saibro

Resumo


Avaliou-se, em câmaras de crescimento, o comportamento das leguminosas Leucaena pulverulenta Sel 22, L. leucocephala cv. Perú e cv. Cunningham. Formulou-se a hipótese de que baixas temperaturas (15/10 ºC dia/noite) antes do estresse por resfriamento (15/2 ºC) desenvolveriam o "endurecimento" ("Cold-hardening") nas plantas. Estudaram-se: dois tratamentos, com e sem exposição das plantas ao regime 15/10 ºC. Os tratamentos pré-estresse tiveram duração de sete dias, sendo os regimes 15/10 ºC e 30/20 ºC, com e sem endurecimento. O regime 30/20 ºC foi usado na etapa de rebrote pós-estresse. Foi determinada a taxa de crescimento diário da matéria seca. A Sei 22 e a cv. Cunningham apresentaram maior tolerância ao frio do que a cv. Perú. O rebrotamento pós-estresse foi maior sob condições indutoras do endurecimento, e a maior sensibilidade ao frio manifestou-se quando as plantas sofreram o estresse em ativo crescimento. Houve maior desenvolvimento de endurecimento nas plantas da Sei 22 e da cv. Cunningham do que na cv. Perú.

Palavras-chave


Leucaena leucocephala; L. pulverulenta; crescimento das plantas; matéria seca

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