Seleção de clones de batata em famílias obtidas por cruzamentos biparentais, polinização livre e autofecundação

Valéria Gomes Momenté, César Augusto Brasil Pereira Pinto

Resumo


Compararam-se diferentes tipos de famílias clonais de batata para avaliar a viabilidade de se fazer seleção de clones em famílias obtidas por polinização livre e autofecundação comparadas às famílias de cruzamentos biparentais. Realizaram-se dois ensaios, sendo um na localidade de Maria da Fé e o outro em Lavras, MG. As médias dos clones das famílias de cruzamentos biparentais e de polinização livre foram semelhantes, demonstrando a viabilidade da seleção de clones a partir de famílias de polinização livre. A variabilidade genética e a herdabilidade entre os clones de polinização livre foram de magnitudes semelhantes às dos clones produzidos por cruzamentos biparentais, e permitiram ganhos de seleção comparáveis. Clones provenientes de autofecundação demonstraram baixa probabilidade de sucesso com a seleção. De modo geral, observaram-se reduções de 39% nas médias da produção de tubérculos comerciáveis, 29% no número de tubérculos comerciáveis, 33% na porcentagem de tubérculos graúdos, 30% no peso médio de tubérculos graúdos, e 23% no peso médio de tubérculos comerciáveis, em relação aos clones das famílias de autofecundação no que tange aos clones das famílias de cruzamentos biparentais e de polinização livre.

Palavras-chave


<i>Solanum tuberosum</i>; depressão endogâmica; famílias clonais; melhoramento genético

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