Introdução e avaliação de forrageiras em "cordilheira" e "campo-cerrado" na parte leste da sub-região dos Paiaguás, Pantanal Mato-Grossense

José Aníbal Comastri Filho, Arnildo Pott

Resumo


Na parte leste da sub-região dos Paiaguás, entre 1980 e 1985, foram introduzidas em área de "cordilheira" desmatada 30 gramíneas e 48 leguminosas, e, em área de "campo-cerrado", 21 gramíneas e 21 leguminosas, com o objetivo de selecionar forrageiras adaptadas às suas condições ecológicas. Os germoplasmas foram cultivados em parcelas de 1,5 x 3,0 m. Para cada espécie foram utilizadas duas parcelas: com e sem adubo (CA e SA, respectivamente). 0 rendimento de matéria seca da parcela CA foi superior ao da SA apenas no primeiro ano. O índice de avaliação (IA) no domínio de 0 a 3, mostrou que as forrageiras mais promissoras na área de "cordilheira" foram Brachiaria decumbens, com IA de 2,65 e 2,60, e B. humidicola, com IA de 2,67 e 2,60, nas parcelas CA e SA, respectivamente. Dentre as leguminosas, Calopogonium mucunoides, com IA de 2,73 na parcela CA e 2,43 na SA, foi a mais promissora. No "campo-cerrado", apenas B. humidicola, com IA de 2,15, em ambas as parcelas (CA e SA), se mostrou promissora. Neste ambiente, nenhuma leguminosa conseguiu se estabelecer. B. humidicola foi a gramínea com melhor cobertura de solo em ambos os ambientes ("cordilheira" = 90% e "campo-cerrado" = 80%). Na "cordilheira", houve ataques esporádicos de pragas e doenças.

Palavras-chave


gramíneas; leguminosas; nodulação; persistência; produção; resistência a pragas; resistência a doenças; tolerância a seca; tolerância a alagamento

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