Produção e qualidade da forragem aproveitável de cultivares de guandu durante o período seco

Vanildo Favoretto, Guilherme H. de Paula, Euclides B. Malheiros, Claudia Guideli

Resumo


O presente trabalho foi conduzido na Fazenda Boa Esperança, município de Jeriquara. região nordeste do Estado de São Paulo, com o objetivo de estudar a produção e a qualidade de sete cultivares de guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp.). O delineamento utilizado foi de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, estudando-se as seguintes cultivares: Empasc 307, Fava Larga, Branco de Minas, ICPL 304, ICPL 85063, ICPL 270 e LGR 30, sendo as quatro últimas de origem indiana. As cultivares foram submetidas a três colheitas, durante o período de maio a outubro de 1992, realizadas a cada doze semanas, quando se colhiam folhas, flores, vagens e ramos com diâmetro igual ou inferior a 6 mm, sendo o conjunto dessas frações denominado de forragem aproveitável. Os resultados mostraram que, com exceção da cultivar Empasc 307, as demais sempre revelaram maior percentual de folhas e, conseqüentemente, maior produção de matéria seca dessa fração, em relação à forragem aproveitável total. Em virtude da produção, bem como da composição de proteína bruta, da fibra em detergente ácido e da digestibilidade in vitro da matéria seca, as cultivares LGR 30, ICPL 304, Branco de Minas e ICPL 270 foram consideradas as mais promissoras na formação de bancos de proteína, para utilização durante o período seco.


Palavras-chave


composição química; produção de matéria seca; folhas; proteína bruta; digestibilidade

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