Competição intergenotípica em soja

Dilson Antonio Bisognin, Francisco de Jesus Vernetti, Mário Franklin da Cunha Gastel, Élio Paulo Zonta

Resumo


Com o objetivo de estudar o efeito da competição intergenotípica e da freqüência genotípica, em misturas de cultivares de soja (Glycine max), foi conduzido um experimento em Capão do Leão, RS, no ano agrícola de 1989/90. Os tratamentos foram formados pelos estandes puros de IAS 5, Ivorá, Bragg, BR 8 - Pelotas; e Ivaí, e pelas combinações de Bragg com as demais cultivares, em cinco proporções. Foi usado o delineamento experimental látice parcialmente balanceado 5 x 5, com quatro repetições. Entre as quatro misturas estudadas, as de Bragg com IAS 5 e com BR 8 - Pelotas mostraram diferenças significativas quanto ao rendimento, de acordo com as freqüências genotípicas. O ganho de rendimento das misturas IAS 5 + Bragg e BR 8 - Pelotas; + Bragg, em relação à média dos componentes, foi de 9,04 e 8,59%, e, em relação ao melhor componente, de 8,49 e -0,85%, respectivamente. O maior rendimento obtido com a mistura BR 8 - Pelotas + Bragg foi de 9,7%, superior ao da mistura IAS 5 + Bragg, apesar de ter apresentado menor eficiência de resposta aos efeitos da competição intergenotípica. A competição intergenotípica pode ser explorada no melhoramento da soja, visando à obtenção de misturas genotípicas; de rendimento e desempenho superiores, e diferentes respostas à competição intergenotípica são observadas em diferentes misturas e proporções.


Palavras-chave


freqüência genotípica; <i>Glycine max</i>

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