Degradação do diuron-¹⁴C em solo e em plantas de cana-de-açucar (Saccharum spp.)

Maria Raphaela Musumeci, Lia Emi Nakgawa, Luiz Carlos Luchini, Marcus Barafusi Matallo, Mara Mercedes de Andrea

Resumo


Plantas de cana-de-açúcar cultivadas em lisímetros com solos Areno-Argiloso e Argiloso tratados com diuron-14C absorveram e translocaram o diuron a partir de três semanas após a germinação. O máximo de absorção foi detectado nas amostras, quatro semanas após a germinação. A combustão de folhas de cana detectou maior absorção pelas plantas situadas no solo Areno-Argiloso em relação ao Argiloso. Além do diuron, os metabólitos diclorofenilmetiluréia (DCPMU) e diclorofeniluréia (DCPU) foram também detectados nos extratos de folhas de quatro a oito semanas após a germinação. No tempo de 46 semanas correspondente à colheita, não se verificou a presença de radiocarbono no caldo de cana. Nos solos, ocorreu também a degradação do diuron, porém os metabólitos DCPMU e DCPU foram detectados a partir de 16 semanas nos solos Areno-Argiloso e 32 semanas no solo Argiloso, ocorrendo, assim, degradação mais rápida do herbicida nos tecidos da planta.


Palavras-chave


herbicidas da uréia; metabólitos; fitocinética de herbicidas

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