Anatomia e dendrometria de Mimosa artemisiana e Eucalyptus grandis

José Elias de Paula

Resumo


A madeira torna-se mais pesada à medida que a árvore envelhece, pois a densidade básica da parte mais interna do tronco, que foi formada quando a árvore era mais nova, é mais baixa, quando comparada com a densidade da parte mais externa. Com este trabalho pretendeu-se conferir a densidade e verificar se a madeira apresentava diferença anatômica com o aumento da idade, bem como gerar conhecimento biotecnológico seguro que sirva de subsídio ao melhor aproveitamento da madeira, especialmente no que concerne à geração de energia. O estudo baseou-se em quatro áreas da seção circular do tronco, obtidas na altura do DAP (a 1,30 m do solo), orientadas do centro para o alburno. As árvores estudadas tinham 24 anos de idade. A densidade básica de Mimosa artemisiana foi: área 1 (0,66 g/cm3), área 2 (0,75), área 3 (0,90) e área 4 (0,90); a de Eucalyptus grandis foi: área 1 (0,64 g/cm3), área 2 (0,66), área 3 (0,83) e área 4 (0,86 h/cm3). O rendimento de Mimosa artemisiana por estimativa foi de 944,492 toneladas de madeira seca por hectare, e o de Eucalyptus grandis, de 836,741 toneladas. Em Mimosa artemisiana, o número de vasos por mm2 foi de 7.7, 6, 4.2 e 3, respectivamente, na área 1, área 2, área 3 e área 4, enquanto, em Eucalyptus grandis, o número de vasos por mm2 foi de: área 1 (23), área 2 (8), área 3 (8) e área 4 (5).


Palavras-chave


madeira; árvore; tronco; idade; biotecnologia; energia

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