Variabilidade dos caracteres estruturais do sistema laticífero da casca em plantas jovens de seringueira

Paulo de Souza Gonçalves, Antonio Lúcio Mello Martins, Nelson Bortoletto, Rita de Cássia Utida

Resumo


Foram estudadas a variabilidade e repetibilidade de algumas variáveis do sistema laticífero da casca de seringueira [Hevea brasiliensis (Willd. ex. Adr. de Juss.) Müell. Arg.] a saber: espessura de casca (EC), número total de anéis laticíferos (NA), densidade dos vasos em 5 mm do anel (DD), diâmetro dos vasos laticíferos dos anéis (DIA) e distância média entre os consecutivos anéis de vasos laticíferos (DMV) de 76 ortetes de três anos de idade. Foram estimados os coeficientes de repetibilidade e progresso esperado com a seleção, considerando o método de análise de variância para duas, três, quatro e cinco diferentes amostras tomadas a diferentes alturas do caule. As maiores repetibilidades médias obtidas foram p = 0,73; e p = 0,93 para DMV e EC, respectivamente. As maiores percentagens de ganhos genéticos foram obtidos para EC e NA com quatro (Gs = 22,51%) e cinco (Gs = 11,35%) amostras, respectivamente. Com base nos resultados, conclui-se que as estimativas do coeficiente de repetibilidade e o alto percentual de ganho genético de três amostras, embora ligeiramente inferiores aos coeficientes e ganhos de quatro e seis amostras, indicam que a seleção proporciona, efetivamente, maior progresso na seleção.


Palavras-chave


<i>Hevea</i>; repetibilidade; variância genética

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